quarta-feira, 18 de junho de 2008

E como ficam os carroceiros?

Daya, só posso responder por mim, mas sei que muitas protetoras, e inclusive todo o pessoal do GAE, não estão desinteressadas do problema social dos carroceiros. De minha parte, faço questão de acompanhar a evolução dessa proposta, eu QUERO que os carroceiros também sejam beneficiados por esse projeto. E acho que a proposta em relação aos carroceiros deveria estar mais clara desde agora, no meu modo de ver está tudo muito vago.

Infelizmente, a evolução às vezes se dá aos trancos, dolorosamente. Pode parecer hipocrisia, mas acho que as circunstância agora farão com que os próprios carroceiros pressionem quem tem de fato que ser pressionado, que são o poder público e os atravessadores que lucram, com margens escandalosas, sobre o trabalho deles. E, num plano mais filosófico/esotérico, quero que eles tenham a oportunidade de evoluir espiritualmente o suficiente para conseguir respeitar a dignidade de outros seres vivos.

Quanto aos vereadores, só posso julgá-los através da expressão concreta da sua "vereadoribilidade", que é o voto. Antes pudéssemos ler pensamentos!

---------- Forwarded message ----------
From: Daya matos <ecodaya@yahoo.com.br>
Date: 2008/6/18
Subject: Re: Fim das carroças... Será mesmo?
To: liege.copstein@gmail.com


Liege, penso que sendo um problema socioambiental é preciso ponderar a questão de maneira que a nossa sensibilidade contemple não- humanos e humanos.
Sou contra o fim das carroças, achei o cúmulo esse projeto ser aprovado. Quero ver quem estará disposto a igualmente ajudar os carroceiros que não " perderam seu valor de mercado" , mas perderam a "institucionalidade" ( ENTRE ASPAS) de uma atividade marginalizada ( muitos movimentos sociais lutavam por isso, há muito tempo).
Os cavalos sofrem, é evidente, mas que proteção aos animais é essa que só enxerga o problema nesse binarismo?!
Lutar pela desescravização animal passa pela luta da desescravização humana, necessariamente. Não vejo legitimidade numa luta que, nesse caso especialmente, sendo tão conjugada a questão humana-ambiental ( de proteção aos animais) se faz a oposição e não se investe em uma luta de alianças.
E mais, sabemos que a questão de proteção aos cavalos foi a versão simpática apresentada, não creio que tu pense que nossos vereadores estavam sensibilizados com os cavalos sendo abusados pelas ruas....
Tu acredita mesmo nisso?


Liège <liegecopstein@gmail.com> escreveu:
Uma esperança a quem já não suportava a imagem dos cavalos abusados, doentes e famintos dos carroceiros portoalegrenses: na última segunda-feira (16/06) o Programa de Redução Gradativa do Número de Veículos de Tração Animal foi finalmente aprovado, por 22 contra 12 votos dos vereadores portoalegrenses. Mas o trabalho não acabou.
Vamos vigiar, para garantir que esse programa seja realmente ativado. Vamos trocar informações e opinar, pois ainda há muitos aspectos obscuros. Qual será o destino dos cavalos "aposentados"? Como prevenir para que nesses últimos anos de trabalho escravo, esses animais não sejam ainda mais castigados e exauridos, e a seguir abandonados, já que perderam seu valor de mercado?

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Liège Copstein
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